sábado, 1 de dezembro de 2012

Pieces:
 

Dispo-me já de todos os formalismos de uma carta, já que de todos os outros também me despi, pois és das poucas pessoas que me conhece sem tais heresias sórdidas.

Metaforicamente: estendo-me por planícies inférteis e erodidas, sendo salvo por um olhar sobre o mundo, ingénuo e latente em ti. Transfiguras-me por um conduto, em que a tua íris doente vê-me para lá de uma percepção imaterial.
Do meu sibilo silencioso, sustento-te em carácter, fibra e integridade. Nós somos o que conhecemos, nada faria sentido se assim não o fosse. Nada faria sentido se não estivéssemos aptos a adquirir do que nos rodeio algo de novo. É por esta mesma razão, que a Igreja é a única coisa que desprezo totalmente, é a única entidade no mundo que apregoa hoje o mesmo que apregoava à dois mil anos atrás, falemos de evolução? Prefiro falar de ti, não por um deslumbramento de virtudes ou por um falseamento de defeitos, mas sim por uma simples preocupação com o bem estar. Obrigado.

1 comentário:

Raphael G' disse...

Tu.. fascinas-me.